E aos poucos eu me desfaço das minhas amarras. Todas aquelas cordas e intrincadas correntes que me prendiam a um tempo infeliz de mim mesma. Está tudo sendo cortado, arrrebentado, e aos poucos eu vou me libertando daquilo que me sufocava. Meus medos infundados. Medo da morte, angústia de ser sozinha, de perder os amigos, de envelhecer, as contas pra pagar que se acumulam mas que são sempre pagas no fim das contas. Estou livre de tudo isso.
Não sou mais "Woman in Chains", apesar dessa música continuar me tocando bem lá no fundo da alma. Agora eu sou uma mulher sem amarras.
Woman Without Chains.
Como é bom saborear esta delícia cujo nome é liberdade. Como é bom não depender dos meus relacionamentos para criar a minha própria felicidade. A paz e quietude que eu tanto almejo. A quem também quer essa receita, eu recomendo: corte as amarras. Simplesmente deixe fluir. Simplesmente seja. É bom e vale a pena. BIA
Não é dígno de saborear o mel aquele que se afasta da colméia por medo da picada das abelhas. ( Shakespeare )
ELA
Ela pode ser o rosto que eu não consigo esquecer Um traço de prazer ou de arrependimento Talvez meu tesouro ou o preço que eu tenho que pagar
Ela pode ser a música que o verão canta Talvez o frescor que o outono traz Talvez uma centena de coisas diferentes No espaço de um dia
Ela pode ser a bela ou a fera Talvez fartura ou a fome Pode transformar cada dia em um paraíso ou em um inferno
Ela pode ser o espelho do meu sonho O sorriso refletido no rio Ela pode não ser o que parece ser dentro de sua concha
Ela que sempre parece tão feliz no meio da multidão Com os olhos tão pessoais e tão orgulhosos Mas que não podem ser vistos quando choram
Pode ser o amor que não espera que dure Pode vir das sombras do passado Que eu irei me lembrar até o dia da minha morte
Ela talvez seja o motivo para eu sobreviver A razão pela qual eu estou vivo A pessoa que cuidarei através dos difíceis e imediatos anos
Eu, eu pegarei as risadas e as lágrimas dela E farei delas todas minhas recordações Para onde ela for, eu tenho que estar lá O sentido da minha vida é ela.
Católica. Professora de Inglês. Às vezes nadando contra a maré. Sensível ao extremo e muito emotiva e chorona (até com o comercial da margarina). Encantada pelo mar, golfinhos e o surf, que aprendi a admirar, embora não saiba surfar. Dança do Ventre. Anos 80. Café. Natação, peixe, vinho tinto (com leite condensado também é bom!), abóbora, salmão, barulhinho e cheiro de chuva, friozinho, chá de camomila e capim cidreira,Teresópolis, praias de Arraial do Cabo, sol ameno de Outono/Inverno, ambiente e música chillout/lounge, lavanda, barulhinho do mar, chocolate, sorvete, Urca, ar puro, Alto da Boa Vista, aconchego de Inverno, café com leite com gelo ( acredite se puder! ),escrever, ler, fotografia, Pilates, flores, cerejas, canela, chocolate branco, estar em contato com a natureza, Floresta Da Tijuca, poesia, lilás, azul, piano (todo só de ouvido), sinos de vento, minhas almofadas coloridas, perfume Myriad, música de bom gosto e qualidade, Eros Ramazzotti, muita água, pessoas agradáveis, inteligentes, perfumes, decoração, cor azul, lilás, velas aromáticas.