domingo, 21 de março de 2010

Outono !!!


Aqui estou ...descrevendo meu Outono em forma de crônica corriqueira.

Lógico que a primeira foto que postei aqui hoje (acima) foi do MAR!! rs

Hoje começou o Outono oficialmente. Eu simplesmente diria que é a estação "pitstop" da Natureza! rs
Das transformações radicais, das reciclagens...

Sim, a Natureza se retrai para buscar mais fôlego e "mergulhar"!


Estava conversando com minha filha Marianna sobre isso e ela disse "é mesmo mãe, eu também sinto um cheirinho diferente no ar!".


E o que mais me fascina no Outono é que a Natureza é tão sábia ,linda e perfeita que até na hora de "morrer" as folhas morrem coloridas!
Sendo humildes;não se negam À beleza.

E que ainda assim, sabem nos encantar.
Obrigado Deus por ter olhos que podem ver e testemunhar isso tudo!


Não vejo a hora de poder caminhar na Praçinha do Alto da Boa Vista, por sobre o "tapete" de folhas de Outono e árvores de folhas e flores metamorfas.

Espero sinceramente dias mais refrescantes...será que isso é possível por aqui??
Outono...Cheirinho de fruta doce no ar.

E depois, com mais um "tiquinho" de frio já vai dar pra tomar um vinhozinho tinto puro  ou com toque de leite condensado...hhummmmmm

Ou ainda beber um capuccino de chocolate e canela bem quentinho..aff!!

Qualquer prato bem preparado acompanhado de um salmão!
Amoo! S2
Aliás salmão é cor de abóbora, pra combinar com o Outono. rs

Que venha logo o friooo!


Dias mais frescos e amenos...sossegados.
Amenos de temperatura e de acontecimentos.
Enfim,
Dias de PAZ!

*Vou pegar carona e embarcar neste Outono, cenário da natureza em tons pastéis...e agora só vou saltar na próxima estação!

AUTORIA: Ana Beatriz Costa Lima






Lembranças...













Um "au-au" vestido a caráter , num guarda-roupa Outonal!  rs 














Autumn Leaves = Folhas de Outono






Deixe-me gostar de você feito criança porque descobri que é o único jeito que consigo gostar de verdade, sem confusão, sem hipocrisia.

Deixe-me gostar de você da forma mais simples, sem porquês, sem perguntas, sem articulações.

Se eu ou você pensarmos muito e nos colocarmos sob o crivo da razão, teremos que ver, entre as nossas qualidades, também os nossos defeitos. Teremos que ver a treva que coabita com a nossa luz. Então deixe-me gostar de você como criança. Criança gosta sem pensar.

Deixe-me gostar de você sem cobranças, sem compromissos que não sejam aqueles que nós dois estabelecemos para nós mesmos, e não aqueles que os homens inventam que devemos seguir a risca, toda vez que resolvemos gostar.

Deixe-me gostar de você da forma mais inocente que eu puder.
Neste gostar permita-me descartar toda a cultura, filosofia, modismos, conceitos ou preconceitos, dogmas, todo e qualquer mandamento ou imposição que venham de fora. Quero apenas ouvir meu coração, assim como quero que você ouça o seu.

Se eu ficar com você um minuto, uma semana, um mês ou um ano, que seja pelo real prazer de ficar, pois aprendi que não é a duração, mas a qualidade que transforma um único minuto numa experiência com gosto de eternidade.

Deixe-me gostar de você sem expectativa, sem planos para o futuro, sem gaiolas que limitem o meu querer porque o futuro é tão incerto e nunca é do jeito que pensamos.
Se nos gostarmos de verdade, é possível que haja muitas ações no presente, e é só isto o que verdadeiramente importa.

Acima de tudo, deixe-me gostar de você deixando-o completamente livre para ficar ou para partir. Deixe-me gostar de você sem máscaras e sem verniz.
E se um dia eu dizer adeus e partir, creia, será no exato momento em que eu descobrir que
já não sou mais capaz de me fazer ou de lhe fazer feliz.

.






É outono... a mágica estação do ano em que a natureza revela um especial esplendor.
 Calmamente vou adentrando a alameda de plátanos dourados.
Um tapete amarelo-avermelhado espalha-se a meus pés...

...por onde sigo pisando tão calmamente, como num caminho perfeito,
num vagar calculado, com o firme propósito de saborear esses momentos
de pura e encantadora magia...
Um cenário perfeito para reflexões e versos que me me vêm à mente...

 Imagino se existe um portal no paraíso... então este deve ser o portal do paraíso...

 Longos soluços dos violinos de outono
Ferem meu coração com langor monótono...
E choro, quando ouço,  ofegando,  bater a hora,
lembrando os dias,  as alegrias e ais de outrora.
E vou-me ao vento que, num tormento
me transporta de cá para lá,  como faz a folha morta.
(Verlaine)


"O amor muda como as folhas das árvores no outono.
E, se eu for capaz de entender isto, serei capaz de amar."
(Emily Brönte)


O renovar das estações é necessário à natureza,
 assim como o renovar da esperança em nossos corações...

Que nossas almas possam refletir a paz do universo
como o reflexo das árvores
numa tarde límpida de outono...


Explosão de alegria, profusão de cores,
Como foi um dia
 a explosão de meus amores...


Folhas de outono...
Nas árvores, nos ares, no chão.
Folhas de outono em sua derrareira e incomparável glória,
exalando um aroma adocicado, de flutuante despedida.


O arvoredo transpira as carícias dos ninhos,
e o vento a cirandar na curva das estradas
eleva o folharéu no espaço em redemoinhos...
(Araujo Jorge)




Há um córrego a levar as folhas secas em bando...
- e à aragem que soluça entre as ramas curvadas,
parece que o arvoredo em coro está chorando!...
(Araujo Jorge)




Prossigo, relembrando os melancólicos outonos que já vivi...
As diferentes primaveras que vivenciei – ternas, intensas, fortes, coloridas...
E os verões... Quantos verões ardentes, sedentos, apaixonantes...
E novas reflexões me vêm à mente...


Meu olhar repousa sobre uma dessas pequeninas folhas de outono,
que insiste em permanecer no ar, como se ainda lhe restasse
uma leve esperança de não esmorecer de vez no chão úmido,
salpicado por centenas de outras folhinhas em decomposição,
já se entregando ao ciclo implacável da natureza.

Explosão de alegria, fascinante profusão de cores,
Como foi um dia
 a explosão de meus amores...

As folhas ao cair, evocam a brevidade dos nossos dias. O outono das pinceladas de azul-água, a coloração acinzenta do céu e a timidez e sofrimento das árvores despidas, imploram-nos  uma introspecção e reflexão sobre  este viver cíclico, sempre em transformação e  numa velocidade alucinante. (A.Canotilho)





Folhas de outono a cair dolentes, num bailar dourado, esvoaçantes, ternas, doces, displicentes,
espalhando pelos ares pingos multicores – pálidos, marrons, rubros, nacarados, cintilantes,
diferentes e diversos como os sentimentos humanos, que transitam numa vasta gama
- eterna e densa - que vai da apatia à paixão intensa.


Caminho devagar... saboreio cada instante...
A sabedoria do peregrino consiste - não em chegar depressa a seu destino -
mas em apreciar as belezas do caminho...


Áureos tons da natureza.... paleta das mãos de Deus...
tanto amor, tanta beleza, preenchendo os olhos meus...

As correntezas da vida e os restos do meu amor
resvalam numa descida... como a da fonte e da flor...
A folhinha, finalmente, repousa sobre o chão.
De repente, não a percebo mais;
ela misturou-se aos infinitos outros pontos amarelos do chão de outono...
entregou-se a seu inevitável destino de participar do
processo de transformação da natureza,
para um dia retornar em alguma paisagem,como a lembrar-me que...
...a vida se move em ciclos
de fazer e desfazer,
que sentimentos arrefecem,
que ardentes paixões esfriam,
que toda glória é efêmera...
mas que os ciclos favorecem
o renascer da esperança -
– e esse, sim, é duradouro... é eterno
em todos os corações humanos...

                                                           Oriza Martins




Fora só um arrepio,
de verão a se desmanchar
num amarelo de estio.



Outono por sobre o mar.

E os dias se distraíam,
(tão ávidos de flores),
fazendo castelos na areia,
pintando-os em cores de folhas.

Era apenas calafrio,
de água a viajar
por braços de tantos rios,
lívidos de luar.

E o tempo se refazia
na Lua correndo ao mar,
no verão que se evadia
em órbita de regressar.

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