No mar tudo cabe
Ninfas ondeando na branca espuma
Dos pescadores laboriosa humildade
O lamentoso canto de gaivotas enamoradas
O repouso das sereias nas furnas escarpadas
O deslumbramento de quem a Vida sabe.
Risos de infância trazidos pela maré
Beijos rolando nas alterosas vagas
Promessas fortuitas em soltas areias
Paixões em viscosas algas enredadas
Desejos arrefecidos na falsa bruma
Esperança perdida em portos abandonados
Um alvorecer diferente em cada madrugada.
Tu e eu nas memórias do tempo
Bola de fogo a reluzir no entardecer
Proeza de homens em volvidas odisseias
Cântico de deuses no sussurro do vento.
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