terça-feira, 26 de outubro de 2010

Deixa-me seguir para o Mar

Deixa-me seguir para o Mar

Tenta esquecer-me...
Ser lembrado é como evocar um fantasma... Deixa-me ser o que sou, o que sempre fui, um rio que vai fluindo... 
Em vão, em minhas margens cantarão as horas, Me recamarei de estrelas como um manto real, Me bordarei de nuvens e de asas, 
Às vezes virão a mim as crianças banhar-se... Um espelho não guarda as coisas refletidas! 
E o meu destino é seguir... é seguir para o Mar, 
As imagens perdendo no caminho... 
Deixa-me fluir, passar, cantar... 
Toda a tristeza dos rios É não poder parar! (Mario Quintana)

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