sábado, 30 de outubro de 2010

Sempre quis surfar....
Tenho um pouco de medo das ondas
grandes, mas deve ser maravilhoso estar
em cima delas... sentir o cheiro da
maresia de um lugar tão privilegiado, ou
então aquele famoso "Tubo", já pensou?

O tão grandioso e tenebroso mar,
naquela fúria de uma onda enorme... e
você dentro dele, participando de tudo,
protegido, dentro da onda.... podendo
sentir com os seus dedos, a
grandiosidade e generosidade do mar.

A paz, a conquista, o medo, o desafio, a
calma.. tudo ao mesmo tempo, dentro do seu peito, da sua mente...
Ah.. na minha mente eu vivo surfando e sou excelente nesse esporte! ;)
Na prática eu surfo, aliás todos os dias... nos mares da vida...
Eu remo, visualizando a onda da minha conquista... remo, remo com toda
força....
Quando erro, tomo aquele caldo....vou
até o fundo do mar, naquela loucura do
interior da onda, me atrapalho, nao sei
onde estou... me machuco toda! Aí, vem
o instinto de sobrevivencia, desistir
jamais, nadar e nadar pra subir, preciso
respirar!!! (Nesse ponto que vem os
amigos ajudar) A subida costuma ser
dificil, mas é preciso subir...e claro,
tentar pegar a onda novamente...
Quando acerto, conquisto a crista da onda...mas, notei que não é sempre que sei
aproveitar a vista, a brisa, o cheiro da minha conquista.. as vezes, estou em plena
fase de comemoração, mas querendo ver a outra onda.... ou seja, vivo pensando
em remar, mesmo na hora da comemoração...
Parece que a vida resolveu me mostrar isso... sabe o que ela fez? Tirou as
ondas... eu só remava e remava e não tinha pra onde ir...
E eu fiquei ansiosa e eufórica,
lembrando dos caldos e das ondas que
consegui pegar, aguardando nova
oportunidade de remar...
Acabei cansando, deixei meu corpo
estirado na prancha e comecei a ver o
sol se pondo e nascendo, repetidas
vezes...
Mas a oportunidade nao vinha... nao
vinha... entao, comecei a pensar o que
havia acontecido?
Acalmei meu coração e vi..
Nossaaaaaa que lindo por do sol!!!! O mar brilha quando anoitece, o céu fica
lindissimo com tantas estrelas... a agua mais morna, mergulhar dava uma
calmaria... a sensação de fazer parte de um outro mundo tambem, quem sabe
Atlântida não existe realmente? E deve ser muito bom morar lá!
E o nascer do sol? Ah.. um espetáculo a parte...todas aquelas cores no céu!!!!
Onde elas estavam esse tempo todo que eu nao conseguia ver?
Os corais, há peixes tão coloridos, vidas lindissimas ao meu lado e eu só conseguia
ver as ondas... e lembrar dos caldos... queria aprender a dribla-los, queria que
eles nao me derrubassem mais... isso é possivel?
Então percebi que os momentos bons e ruins são simplesmente inevitaveis...Como
as ondas!!!
Não é possivel permanecer em um momento bom indefinidamente... e nem em
um ruim! Voce pode pegar a onda perfeita, mas ela terminará em algum momento
e uma Tsunami também... o que pode permanecer entao?
Gisele's Multiply Site - Blog http://gassais.multiply.com/journal
1 de 2 30/10/2010 19:41
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A lembrança, o aprendizado, a
SENSAÇÃO... quando estiver na crista da
onda, olhe ao seu redor, curta a sua
vitória, guarde aquela deliciosa sensação
na sua memória!
Esse é o seu presente, é a famosa
experiência!
Quando for remar novamente, voce vai
lembrar daquela deliciosa sensação, vai
lembrar da belissima vista, do aroma, do
vento batendo nos seus cabelos
molhados e o seu sorriso de estar em cima, da praticamente indomada, onda!
E vai lembrar dos caldos, mas esses procure lembrar com humor... dos tombos
que levou pela falta de experiencia, tenha orgulho das cicatrizes, afinal mesmo
com dificuldade voce superou, conseguiu subir, respirar, recuperar o folego e esta
novamente remando...
E, não esqueça de apreciar os detalhes, aproveite a beleza da sua trajetória, até
nos dias de chuvas e trovoadas, saem belissimas fotos do mar!
Um dia voce vai sair desse mar, e nesse dia, colocará a prancha embaixo do braço

Em momentos de dor,use a sabedoria do mar!

Quando você olha e tudo fica cinza. Quando você caminha e já não encontra sentido.

Quando você se sente perdido...Finais trazem dores
amargas...Dói a alma.

Dia a dia, momento a momento, entretanto, o tempo vai trabalhar.

Tão invisível, tão suavemente que não se deixa perceber.

E da mesma forma que não sabemos precisar onde começamos a amar, não saberemos aonde deixaremos de sofrer.
Essa é a unica esperança de um dia cinza.

A fé na vida, a certeza na infinita sabedoria da vida.

Em muitos momentos nossa mente, maldosa, sem piedade, judia da gente fazendo repetir como um
disco emperrado tudo aquilo que marcou tão profundamente em brasa.

Mas, lá no fundo, existe uma centelha divina, que te assopra "Não se preocupe...Tudo vai ficar bem..."

E como a mais sábia das criações divinas, olhe o mar.
Ele ensina a lidar com a vida, ele é o exemplo da vida. Tudo vêm e vai, e a maior das tempestades, passa. E quando ele brilha, quando o sol reflete seu brilho no infinito azul, a v
ida volta a sorrir.

Viva com determinação

Viva com determinação

A vida melhora imensamente quando você pára de deixar as coisas acontecerem e passa a fazer as coisas acontecerem.

Ao invés de ser uma vítima, seja alguém que faz.
Ao invés de procurar alguém para culpar, procure pelo que você pode fazer. Ao invés de perguntar:

"Por que isso aconteceu comigo?", pergunte "O que posso fazer?"


Estabeleça suas prioridades e concentre-se em seus objetivos.

Nenhuma situação pode lhe derrotar quando você vive com determinação. As coisas que lhe acontecem têm uma importância menor ao lado do que você pode fazer com elas.
Seu senso de direção, seu foco, seu comprometimento e ação eficaz guiarão você em qualquer situação, não importa o que aconteça.
Seja responsável – nos seus pensamentos, suas palavras, suas crenças, suas ações – pelas coisas que acontecem, e elas serão muito mais ao seu gosto. Faça a vida acontecer e ela acontecerá para você também.

(desconheço autoria)

A complicada arte de ver


"...Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.

William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo...".

Rubem Alves

Amanhecer

"Então ela fez diferente. 
Decidiu que aquela seria a última tristeza de sua vida. E comprou uma fábrica de sonhos desativada. Se deixou guiar pelo vento, de modo que ele levasse todas as coisas ruins para bem longe. 

Essa fábrica de sonhos ficava ao alto de uma montanha verdejante, que se vista de cima das colinas lembrava um jardim épico e impenetrável. 

Muito embora em seu presente nunca tivesse visto nada disso. É que ela se cansou daquela tristeza de fundo. Porque descobriu que ela ofuscava sua alegria. 

Aquela fábrica tinha duas portas gêmeas à entrada. E tudo o que ela precisava para se abastecer era a luz do sol. Como ele teimava em se esconder. 

Ela rabiscou sóis por toda parte. Com sorrisos ternos. Destes que só podem ser desenhados pelas mãos de uma criança. 

Nos dias de chuva, acendia velas para iluminar as coisas de dentro. 
E candeias para iluminar o que vinha de fora. E fez isso até achar o equilíbrio. 

E descobriu que tudo ia ganhando vida aos pouquinhos. Que mesmo as paredes desmoronadas tinham sua beleza. E as mãos de amor com que as tocava eram capazes de refazê-las, para voltar a ser abrigo dos corações cansados. 

É preciso acreditar. Porque se você acredita é tudo verdade. 

E descobriu num ‘Canto de detalhes’ que toda possibilidade dependia do ângulo que ela esperasse o amanhecer. E virou uma eterna manhã. 

Eu a vejo daqui. Nesse trabalho de reconstrução daquela antiga fábrica de sonhos. Eles ganham tons cada dia mais dourados. 

E eu sei que ela nunca mais vai voltar para as noites de lua. Porque lá ela se esquece do inverno. E imagina que ainda é verão."

(desconheço autoria)

Porque é do mar minha paixão maior...


Elementais da Água



O elemento da Água está relacionado com o corpo emocional, e de sua depuração resulta a pureza deste corpo. No plano físico, é um grande agente de limpeza e um dos muitos fatores necessários para contrabalançar as condições da atmosfera e da produção agrícola. Sua atividade destrutiva é demonstrada em enchentes, furacões e afogamentos, nos quais perecem homens e animais.
A manifestação de que este elemento, bem como todos os outros podem ser controlados foi demonstrado pelo Mestre Ascensionado Jesus, quando Ele acalmou as águas turbulentas do mar da Galiléia.
Diretores: Netuno e Lunara
Os elementais das águas são as ondinas, sereias e ninfas (tritons, naiades).


Ondinas - Vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas sobre as águas e nos musgos. São reconhecidos por terem o poder de retirar das águas a energia suficiente p/ a sua luminosidade, o que permite ao homem, por muitas vezes, percebê-los em forma de um leve "facho de luz".


Sereias - São elementais conhecidos como metade mulher e metade peixe, delicados e sutis, com o poder de encantar e hipnotizar o homem com seu canto.



Ninfas - São elementais que se assemelham às ondinas, porém um pouco menores e de água doce. Apresentam-se geralmente com tons azulados, e como as ondinas maiores, emitem suas vibrações através de sua luminosidade. A diferença básica entre uma e outra, encontra-se na docilidade e beleza das ninfas, que parecem "voar" levitando sobre as águas em um balé singular.




Assim como os gnomos estão limitados em sua função aos Elementos da terra, as Ondinas, os elementais da água, funcionam na essência invisível e espiritual chamada éter úmido. A beleza parece ser uma característica comum dos espíritos da água. Onde quer que as encontremos representadas na arte e na escultura, são sempre cheias de graça e simetria. Controlando o elemento água - que sempre foi um símbolo feminino – é natural que os espíritos da água sejam com mais freqüência simbolizados como fêmeas. Existem muitos grupos de Ondinas. Algumas habitam cataratas, onde podem ser vistas entre os vapores; algumas, vivem nos riachos, nas fontes, no orvalho das folhas sobre as águas e nos musgos; outras tem o seu habitat nos pântanos, charcos e brejos, entretanto outras, ainda, vivem em claros lagos de montanha. Em geral quase todas as ondinas se parecem com seres humanos na forma e tamanho, embora aquelas que habitam os rios e fontes tenham proporções menores. Normalmente elas vivem em cavernas de corais ou nos juncais à margem dos rios ou das praias. As Ondinas servem e amam sua rainha, Necksa. Elas são antes de tudo seres emocionais, amigáveis para com a vida humana e que gostam de servir à humanidade. Às vezes são representadas cavalgando golfinhos marinhos e outros peixes grandes, e parecem ter um amor especial pelas flores e plantas, às quais servem de maneira tão devotada e inteligente quanto os gnomos. Os antigos poetas diziam que as canções das ondinas eram ouvidas no vento oeste e que sua vidas eram consagradas ao embelezamento da Terra material.



INVOCAÇÃO ÀS ONDINAS
Eu vos saúdo, Ondinas,Que constituis a representação do elemento água.Conservai a pureza da minha alma,Como o elemento mais preciosoDa minha vida e do meu organismo.Fazei-me pleno de sua criação fecunda,E dai-me sempre intuição de forma nobre e correta.Mestres da água, eu vos saúde fraternalmente.
Amém.


ORAÇÃO DAS ONDINAS.
"Rei terrível do mar, vós que tendes as chaves das cataratas do céu e que encerrais as águas subterrâneas nas cavernas da terra; rei do dilúvio e das chuvas da primavera, a vós que abris as nascentes dos rios e das fontes, a vós que ordenais à umidade, que é como o sangue da terra, de tornar-se seiva das plantas, nós vos adoramos e vos invocamos. A nós, vossas móveis e variáveis criaturas, falai-nos nas grandes comoções do mar e tremeremos diante de vós; falai-nos também no murmúrio das límpidas águas, e desejaremos o vosso amor.Ó imensidade na qual vão perder-se todos os rios do ser, que sempre renascem em vós! Ó oceano das perfeições infinitas! Altura que vos mirais na profundidade; profundidade que exalais na altura, levai-nos à verdadeira vida pela inteligência e pelo amor! Levai-nos à imortalidade pelo sacrifício, a fim de que sejamos considerados dignos de vos oferecer, um dia, a água, o sangue e as lágrimas, para remissão dos erros. Amém."

Controle dos Elementos – Ponte para a Liberdade
http://anjos.sili.com.br/elementais.html

MÃE IEMANJÁ



Iemanjá é a rainha do mar. Seu Axé é constituído por pedras marinhas e conchas, guardadas numa sopeira de porcelana azul. Considerada a mãe dos outros Orixás, tem o aspecto de uma matrona , de seios enormes, símbolo da maternidade fecunda e nutritiva.

Na Bahia, ela é sincretizada com Nossa Senhora da Imaculada Conceição, festejada no dia 8 de dezembro. Ela é mais ligada às águas salgadas do mar que às águas doces dos rios, que é domínio de Oxum. Curiosamente, é no dia 2 de fevereiro, data da festa de Nossa Senhora das Candeias, sincretizada com Oxum, que se organiza um solene presente para Iemanjá. 
O que mostra que o sincretismo não é de uma rigidez absoluta. No Rio de Janeiro, ela é sincretizada como N. S. da Glória entre outras.
Os filhos de Iemanjá usam colares de contas de vidro transparente como o cristal. Sábado é o dia da semana que lhe é consagrado. 

Dia da Semana: Sábado.

Cores: cristal, azul claro.

Símbolo: pedra marinha e concha.

Elemento: água.

Plantas: colônia, aguapé, lágrima de Nossa Senhora, pístia (erva de Santa Luzia), trapoeraba branca.

Metal: prata.

Bebida: champanhe.

Sincretismo: Nossa Senhora da Glória.

Domínio: mar.

O que faz: Protege de confusões e promove a harmonia na família. Ajuda a progredir na vida.

Quem é: a Grande Mãe d'Água e do lar.

Características: maternal, protetora, competente, dedicada, mandona, possessiva, intrigante.

Saudação: Odó Iyá! 

FILHOS DE IEMANJÁ

Iemanjá, a Senhora do Mar. A grande força, com indiscutível domínio no gênio e personalidade de seu filho.
O fato de Iemanjá ser a Criação, sua filha normalmente tem um tipo muito maternal. Aquela que transmite a todos a bondade, confiança, grande conselheira.
É mãe. Sempre tem os braços abertos para acolher junto de si todos aqueles que a procuram. A porta de sua casa sempre está aberta para todos, e gosta de tutelar pessoas. Tipo a grande mãe.
Aquela mulher amorosa que sempre junta os filhos dos outros com os seus. O homem filho de Iemanjá carrega o mesmo temperamento: é o protetor. Cuida de seus tutelados com muito amor.
Geralmente é calmo e tranqüilo, exceto quando sente-se ameaçado na perda de seus filhos, isto porque não divide isto com ninguém. É sempre discreto e de muito bom gosto. Veste-se com muito capricho.
É franco e não admite a mentira. Normalmente fica zangado quando ofendido e o que tem como ajuntó (o segundo santo masculino) o orixá Ogum, torna-se muito agressivo e radical. Diferente é quando o ajuntó é Oxóssi. Aí sim, é pessoa calma, tranqüila, e sempre reage com muita tolerância.
O maior defeito do filho de Iemanjá é o ciúme. É extremamente ciumento com tudo que é seu, principalmente das coisas que
estão sob sua guarda.

Cor: Azul.

Ervas: Pata de Vaca; Folhas de Lágrima de N. Senhora; Erva Quaresma; Trevo e chapéu de couro. 

UMA LENDA DE IEMANJÁ

Iemanjá era filha de Olóòkun deus do mar. Iemanjá foi casada com Orumilá, deus da adivinhação, mais tarde casou com Olofim, Rei de Ifê, com quem teve dez filhos, os quais correspondem a determinados Orixás. Iemanjá foge em direção ao oeste, pois se cansa de Ifé.

Olóòkun lhe dera uma garrafa contendo um preparado para usar se precisasse, a qual ela deveria quebrar somente em caso de extremo perigo. Iemanjá foi viver no entardecer da terra, o oeste. Olofin Odúduà, Rei de Ifé, põe todo o seu exército à procura de sua mulher.

Iemanjá se sente cercada e resolve quebrar a garrafa, conforme lhe foi dito. No mesmo instante criou-se um rio levando Iemanjá para Okun, o oceano, lugar onde vive Olokun. Por isso a Iemanjá é representada na imagem com grandes seios, simbolizando a maternidade e a fecundidade. 

Fonte: cethrio.vilabol.uol.com.br


O Brasil é orgulhoso do grande império de suas águas.

Principalmente o mar, de todas as cores, matizes e luzes é o Grande Senhor da nossa costa, que penetrando por todos os lados desse imenso país, abraça nossa terra, em enseadas, golfos e baías.

Mas apesar de sua beleza, no mar há uma força maior, uma força que impera, que reina a Senhora absoluta de todas as águas, de tudo que vive na água e possa viver.

Há sim, uma força que ordena e não pede, que manda e que decide sobre o vida dos pescadores, de todos que se aventurarem a entrar em seu território e de todos aqueles que têm vistas para alcançar o verde de seu mar.

Em cada canto desses mares, nas ondas dos surfistas, nas praias, nas cabanas dos pescadores, nos altos desses montes, Ela será sempre a Grande Senhora.

Ninguém pode se atrever a dizer que não é vassalo servil do grande reino de Iemanjá. Porque de fato, Iemanjá é a Rainha das águas.

A tranqüilidade na superfície do mar, ou a tempestade rugindo, as ondas quebrando-se sobre as embarcações ou sobre as praias, tudo é conduzido pela sua mão suprema.

Nada se altera, nada se faz ou se transforma, sem que seja sua vontade.

Iemanjá de tantos poderes, de tantos nomes e tantos filhos, sempre foi exaltada por negros e brancos e seu culto se verifica de norte a sul no Brasil.

MITOLOGIA

LENDA (Arthur Ramos)
Com o casamento de Obatalá, o Céu, com Odudua, a Terra, que se iniciam as peripécias dos deuses africanos. Dessa união nasceram Aganju, a Terra, e Iemanjá (yeye ma ajá = mãe cujos filhos são peixes), a Água. Como em outras antigas mitologias, a terra e a água se unem. Iemanjá desposa o seu irmão Aganju e tem um filho, Orungã.

Orungã, o Édipo africano, representante de um motivo universal, apaixona-se por sua mãe, que procura fugir de seus ímpetos arrebatados. Mas Orungã não pode renunciar àquela paixão insopitável. Aproveita-se, certo dia, da ausência de Aganju, o pai, e decide-se a violentar Iemanjá. Essa foge e põe-se a correr, perseguida por Orungã.
Ia esse quase alcançá-la quando Iemanjá cai no chão, de costas e morre. Imediatamente seu corpo começa a dilatar-se. Dos enormes seios brotaram duas correntes de água que se reúnem mais adiante até formar um grande lago. E do ventre desmesurado, que se rompe, nascem os seguintes deuses: Dadá, deus dos vegetais; Xango, deus do trovão; Ogum, deus do ferro e da guerra; Olokum, deus do mar; Oloxá, deusa dos lagos; Oiá, deusa do rio Niger; Oxum, deusa do rio Oxum; Obá, deusa do rio Obá; Orixá Okô, deusa da agricultura; Oxóssi, deus dos caçadores; Oké, deus dos montes; Ajê Xaluga, deus da riqueza; Xapanã (Shankpannã), deus da varíola; Orum, o Sol; Oxu, a Lua.

Os orixás que sobreviveram no Brasil foram: Obatalá (Oxalá), Iemanjá (por extensão, outras deusas-mães) e Xango (por extensão, os outros orixás fálicos).

Com Iemanjá, vieram mais dois orixás yorubanos, Oxum e Anamburucu (Nanamburucu).
Em nosso país houve uma forte confluência mítica: com as Deusas-Mães, sereias do paganismo supérstite europeu, as Nossas Senhoras católicas, as iaras ameríndias.

A Lenda tem um simbolismo muito significativo, contando-nos que da reunião de Obatalá e Odudua (fundaram o Aiê, o "mundo em forma"), surgiu uma poderosa energia, ligada desde o princípio ao elemento líquido. Esse Poder ficou conhecido pelo nome de Iemanjá.

Durante os milhões de anos que se seguiram, antigas e novas divindades foram unindo-se à famosa Orixá das águas, como foi o caso de Omolu, que era filho de Nanã, mas foi criado por Iemanjá.
Antes disso, Iemanjá dedicava-se à criação de peixes e ornamentos aquáticos, vivendo em um rio que levava seu nome e banhava as terras da nação de Egbá.

Quando convocada pelos soberanos, Iemanjá foi até o rio Ogun e de lá partiu para o centro de Aiê para receber seu emblema de autoridade: o abebé (leque prateado em forma de peixe com o cabo a partir da cauda), uma insígnia real que lhe conferiu amplo poder de atuar sobre todos os rios, mares, e oceanos e também dos leitos onde as massas de águas se assentam e se acomodam.

Obatalá e Odudua, seus pais, estavam presentes no cerimonial e orgulhosos pela força e vigor da filha, ofereceram para a nova Majestade das Águas, uma jóia de significativo valor: a Lua, um corpo celeste de existência solitária que buscava companhia. Agradecida aos pais, Iemanjá nunca mais retirou de seu dedo mínimo o mágico e resplandecente adorno de quatro faces. A Lua, por sua vez, adorou a companhia real, mas continuou seu caminho, ora crescente, ora minguante..., mas sempre cheia de amor para ofertar.

A bondosa mãe Iemanjá, adorava dar presentes e ofereceu para Oiá o rio Níger com sua embocadura de nove vertentes; para Oxum, dona das minas de ouro, deu o rio Oxum; para Ogum o direito de fazer encantamentos em todas as praias, rios e lagos, apelidando-o de Ogum-Beira-mar, Ogum-Sete-ondas entre outros.

Muitos foram os lagos e rios presenteados pela mãe Iemanjá a seus filhos, mas quanto mais ofertava, mais recebia de volta. Aqui se subtrai o ensinamento de que "é dando que se recebe".

IEMANJÁ ABRASILEIRADA
Iemanjá, a Rainha do Mar e Mãe de quase todos os Orixás, é uma Deusa abrasileirada, sendo resultado da miscigenação de elementos europeus, ameríndios e africanos.

É um mito de poder aglutinador, reforçado pelos cultos de que é objeto no candomblé, principalmente na Bahia.
É também considerada a Rainha das Bruxas e de tudo que vem do mar, assim como é protetora dos pescadores e marinheiros.

Governa os poderes de regeneração e pode ser comparada à Deusa Ísis.
Os grandes seios ostentados por Iemanjá, deve-se à sua origem pela linha africana, aliás, ela já chegou ao Brasil como resultado da fusão de Kianda angolense (Deusa do Mar) e Iemanjá (Deusa dos Rios).

Os cabelos longos e lisos prendem-se à sua linhagem ameríndia e é em homenagem à Iara dos tupis.

De acordo com cada região que a cultua recebe diversos nomes:

Sereia do Mar, Princesa do Mar, Rainha do Mar, Inaê, Mucunã, Janaína. Sua identificação na liturgia católica é: Nossa Senhora de Candeias, Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Piedade e Virgem Maria.

Do mesmo modo que varia seu nome, variam também suas formas de culto. A sua festa na Bahia, por exemplo é realizada no dia 2 de fevereiro, dia de Nossa Senhora das Candeias. Mas já no Rio de Janeiro é dia 31 de dezembro que se realiza suas festividades.

As oferendas também diferem, mais a maioria delas consiste em pequenos presentes tais como: pentes, velas, sabonetes, espelhos, flores, etc. Na celebração do Solstício de Verão, seus filhos devotos vão às praias vestidos de branco e entregam ao mar barcos carregados de flores e presentes.
Às vezes ela aceita as oferendas, mas algumas vezes manda-as de volta.

Ela leva consigo para o fundo do mar todos os nossos problemas, aflições e nos trás sobre as ondas a esperança de um futuro melhor.

COMO É IEMANJÁ?
Iemanjá apresenta-se logo com um tipo inconfundível de beleza. No seu reinado, o fascínio de sua beleza é tão grande como o seu poder. Ora é de um encanto infinito, de longos cabelos negros, de faces delicadas, olhos, nariz e boca jamais vistos, toda ela graça e beleza de mulher.

Outras vezes, Iemanjá continua bela, mas pode apresentar-se como a Iara, metade mulher, metade peixe, as sereias dos candomblés do caboclo. Como um orixá marítimo, ela é a mais prestigiosa entidade feminina dos candomblés da Bahia, recebe rituais de oferendas e grandes festas lhe são dedicadas, indo embarcações até o alto-mar para lhe atirar mimos e presentes.

Protetoras das viagens e dos marinheiros, obteve o processo sincrético, passando a ser a Afrodite brasileira, padroeira dos amores, dispondo sobre uniões, casamentos e soluções amorosas.

Quem vive no mar ou depende de amores é devoto de Iemanjá.

Convergem para ela orações e súplicas no estilo e ritmos católicos.

Mas o que importa seus nomes, suas formas e aparência, se nada modifica a força de seu império, senão altera a grandeza do seu reinado?

Queixas são contadas a Iemanjá, esperanças dela provêm, planos e projetos de amor, de negócios, de vingança, podem ser executados caso ela venha a dar seu assentimento.

Grande foi o número de ondas que se quebrou na praia, mas maior ainda, foi o caminho percorrido pelo mito da divindade das águas. Das Sereias do Mediterrâneo, que tentaram seduzir Ulisses, às Mouras portuguesas, à Mãe D'água dos iorubanos, ao nosso primitivo Igpupiara, às Iaras, ao Boto, até Iemanjá.

E, neste longo caminhar, a própria personalidade desta Deusa, ligada anteriormente à morte, apresenta-se agora como protetora dos pescadores e garantidora de boa pesca, sempre evoluindo para transformar-se na deusa propiciadora de bom Ano Novo para os brasileiros e para todos que nesta terra de Sol e Mar habitam.

DEUSA LUNAR DA MUDANÇA
A Deusa Iemanjá rege a mudança rítmica de toda a vida por estar ligada diretamente ao elemento água. É Iemanjá que preside todos os rituais do nascimento e à volta as origens, que é a morte. Está ainda ligada ao movimento que caracteriza as mudanças, à expansão e o desenvolvimento.

É ela, como a Deusa Ártemis o arquétipo responsável pela identificação que as mulheres experimentam de si mesmas e que as definem individualmente.

Iemanjá quando dança, corta o ar com uma espada na mão.
Esse corte é um ato psíquico que conduz a individualização, pois Iemanjá separa o que deve ser separado, deixando somente o que é necessário para que se apresente a individualidade.

Sua espada, portanto, é um símbolo de poder cortante que permite a discriminação ordenativa, mas que também pode levar ao seu abraço de sereia, à regressão e à morte.

Em sua dança, Iemanjá coloca a mão na cabeça, um ato indicativo de sua individualidade e por isso, é chamada de"Yá Ori", ou "Mãe de Cabeça".
Depois ela toca a nuca com a mão esquerda e a testa com a mão direita. A nuca é símbolo do passado dos homens, ao inconsciente de onde todos nós viemos. Já a testa, está ligada ao futuro, ao consciente e a individualidade.

A dança de Iemanjá pode ser percebida como uma representação mítica da origem da humanidade, do seu passado, do seu futuro e sua individualização consciente. É essa união antagônica que nos dá o direito de vivermos o "aqui" e o "agora", pois sem "passado", não temos o "presente" e sem a continuidade do presente, não teremos "futuro". Sugere ainda, que a totalidade está na união dos opostos do consciente com o inconsciente e dos aspectos masculinos com os femininos.

Como Deusa Lunar, Iemanjá tem como principal característica a "mudança". Ela nos ensina, que para toda a mulher, o caráter cíclico da vida é a coisa mais natural, embora seja incompreendido pelo sexo masculino.

A natureza da mulher é impessoal e inerente a ela como um ser feminino e altera-se com os ciclos da lua: fase crescente, cheia, meia-fase até a lua obscura.
Essas mudanças não só se refletem nas marés, mas também no ciclo mensal das mulheres, produzindo um ritmo complexo e difícil de entender.
A vida física e psíquica de toda a mulher é afetada pela revolução da lua e a compreensão desse fenômeno nos propicia o conhecimento de nossa real natureza instintiva.
Em poder desse conhecimento, podemos domesticar com o esforço consciente as inclinações cíclicas que operam-se a nível inconsciente e nos tornarmos não tão dependentes desses aspectos escondidos de nossa natureza semelhante aos da lua.

ARQUÉTIPO DA MATERNIDADE
Iemanjá é por excelência, arquétipo da maternidade. Casada com Oxalá, gerou quase todos os outros orixás. É tão generosa quanto as águas que representa e cobrem uma boa parte do planeta.
Iemanjá é o útero de toda a vida, elevada à posição principal da figura materna no panteão de iorubá (Ymoja).
Seu sincretismo com a Nossa Senhora e a Virgem Maria lhe conferem a supremacia hierárquica na função materna que representa. É a Deusa da compaixão, do perdão e do amor incondicional. Ela é "toda ouvidos" para escutar seus filhos e os acalenta no doce balanço de suas ondas.
Ela representa as profundezas do inconsciente, o movimento rítmico, tudo que é cíclico e repetitivo.
A força e a determinação são suas características básicas, assim como o seu gratuito sentimento de amizade.

Como Deusa da fecundidade, da procriação, da fertilidade e do amor, Iemanjá é normalmente representada como uma mulher gorda, baixa, com proeminentes seios e grande ventre. Pode, também como já falamos, aparecer na forma de uma sereia. Mas, não importando suas características, ela sempre se apresentará vinculada ao simbolismo da maternidade.

Iemanjá surge nas espumas das ondas do mar para nos dizer que é tempo de "entrega".

Você está carregando em seus ombros um fardo mais pesado do que possa carregar?
Acha que deve realizar tudo sozinha(o) e não precisa de ninguém?

Você é daquelas pessoas que "esmurra ponta de prego" e quer conseguir seu intento nem que tenha que usar à força?

Pois saiba que a entrega não significa derrota. Pedir ajuda também não é humilhação, a vida tem mais significado quando compartilhamos nossos momentos com mais alguém.

Geralmente esta entrega ocorre em nossas vidas forçosamente. Se dá naqueles momentos em que nos encontramos no "fundo do poço", sem mais alternativas de saída, então nos viramos e entregamos "à Deus" a solução.

E, é exatamente nesta hora que encontramos respostas, que de maneira geral, eram mais simples do que imaginávamos.

A totalidade é alimentada quando você compreende que o único modo de passar por algumas situações é entrega-se e abrir-se para algo maior.

Quando abrimos uma brecha em nosso coração e deixamos que a Deusa atue em nós, alcançamos o que almejamos.
Entrega é confiança, mas tente pelo menos uma vez entregar-se, pois lhe asseguro que a confiança virá e será tão cega e profunda quando a sua desconfiança de agora.
O seu desconhecimento destes valores, escondem a presença de quem pode lhe ajudar e provocam sentimentos de ausência e distância. Não somos deuses, mas não devemos nos permitir viver à sombra deles.

RITUAL DE ENTREGA (só mulheres)
Você deve fazer este ritual numa praia, em água corrente e até visualizando um destes ambientes.

Primeiro mentalmente viaje até seu útero, no momento do encontro se concentre.

Respire profundamente e leve novamente sua consciência para o útero.

Agora respire pela vulva. Quando se achar pronta, com o mar a sua frente, entre nele.

Sinta a água acariciando seus pés, ouça o barulho das ondas no seu eterno vai-e-vem.

Chame então a Iemanjá para que venha encontrá-la.

Escolha um lugar onde você puder boiar tranqüilamente e com segurança.

Sinta as mãos da Iemanjá acercando-se de você.

Abandone-se em seu abraço, ela é mãe muito amorosa e espetacular ouvinte.

Renda-se aos seus carinhos e entregue-se sem medo de ser feliz.

Você está precisando revigorar sua vida amorosa, procura um emprego ou um novo amor?

Faça seus pedidos e também lhe fale de todas suas angústias e aflições. Deixe que Iemanjá alivie os fardos que carrega.

Ela carregará consigo para o fundo do mar todos os seus problemas e lhe trará sobre as ondas a certeza de dias melhores, portanto abandone-se à imensidão do mar e do seu amor.

Quando estiver pronta para voltar, agradeça a Iemanjá por estes doces momentos passados com ela.

Então estará livre para voltar à praia, sentindo-se mais leve, viva e purificada.

Fonte: www.rosanevolpatto.trd.br

Oração do Mar

 Das profundezas elevo minhas ondas e saúdo as estrelas
que no céu brilham a iluminar minhas noites.

Nas brancas areias da praia me espalho em preces,
agradecendo a vida farta e harmoniosa que em meu coração habita.

Nos rochedos espalho minha espuma borbulhante
em sinal de paz.

Com minhas águas multicoloridas,
refresco o vôo das gaivotas,
minhas doces companheiras,
que de meu seio se alimentam.

E a ti, minha rainha Iemanjá,
ofereço um tapete flutuante de rosas
em agradecimento ao amor que me dedicas
e pelas bênçãos que derramas
quando abres o teu leque de rendas
com perfume de mel.

Que os navegantes que acolho em minha raia,
tenham sempre a chance de voltar...

Que os corpos descuidados que em mim ficaram,
tenham suas almas instaladas e confortadas no meu
paraíso.

Que além do horizonte que se sobrepõe a mim,
todos encontrem a chave dos seus sonhos.

Que eu seja sempre a fonte inesgotável para matar a
fome.

Que eu seja forte o bastante, para que os homens
não consigam me destruir, pois destruiriam a si próprios.

Que o alento que vislumbram em meu azul, continue sendo
a paz que os seres precisam para suas caminhadas. 

Que todos possam sobrevoar a minha imensidão algum dia,
livres, e chegar onde sempre quiseram estar.

Eu estarei esperando...de braços abertos!
Assim seja!

(Augusta Schimidt)

 

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Tempo de Colher

Tempo de Colher 
Toda semente pede tempo para germinar.
Assim também acontece nos domínios da alma.
Nunca devemos desistir de semear o bem
porque os resultados não se fazem
imediatos aos nossos olhos.
Saibamos esperar com paciência.
No momento justo, as sementes que
houvermos lançado no solo dos corações,
haverão de produzir frutos sazonados.
Semeemos Compreensão e Alegria, Paz e
Coragem, Perdão e Amor.
É da Lei que cada semente produza
segundo a sua própria espécie.
Mais cedo ou mais tarde, a vida restituir-nos-á,
centuplicadamente, o que houvermos ofertado.
Prossigamos no trabalho pela Felicidade
daqueles que mais amamos, aceitando-os
como são, na certeza de que eles
saberão entender e corresponder aos
nossos zelos e atitudes, no tempo justo.

(Desconhecido Autoria)

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Eu Sou :))

 CLARIDADE PRA TODO SER ...

terça-feira, 26 de outubro de 2010


Deixa-me seguir para o Mar

Deixa-me seguir para o Mar

Tenta esquecer-me...
Ser lembrado é como evocar um fantasma... Deixa-me ser o que sou, o que sempre fui, um rio que vai fluindo... 
Em vão, em minhas margens cantarão as horas, Me recamarei de estrelas como um manto real, Me bordarei de nuvens e de asas, 
Às vezes virão a mim as crianças banhar-se... Um espelho não guarda as coisas refletidas! 
E o meu destino é seguir... é seguir para o Mar, 
As imagens perdendo no caminho... 
Deixa-me fluir, passar, cantar... 
Toda a tristeza dos rios É não poder parar! (Mario Quintana)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Just to think about!

domingo, 24 de outubro de 2010

Linda reflexão :))

Não deixe de apreciar o céu se está nublado...
nem as estrelas por estarem longe...
nem o mar se está revolto...
nem a lua se está minguante...

Não deixe de acreditar nas pessoas, se já te enganaram...
nem no impossível se não consegue...
nem na alegria se está sofrendo...
nem no poder do tempo..mesmo que breve..

Não deixe de falar ...se te dão silêncio..
nem de ouvir...mesmo com pressa...
nem tentar...mesmo na dúvida...
mesmo que seja só o que resta...

Não pare de seguir..se está cansado...
nem de pedir se vc precisa...
nem de olhar pra frente com esperança...
quem tem coragem realiza...

Não acuse mesmo com razão...
nem julgue os erros alheios...
nem seus próprios talvez...
pra fazer valer seus anseios...

Não obrigue se não querem...
nem implore por perdão...
perdoa quem é capaz...
aceita quem é irmão...

Não odeie o que não conhece..
nem adore o que pensa que é bom...
as vezes nos enganamos...
com quem nos engana o coração... 

Não disperdice se têm muito...
nem negue a quem precisa...
não guarde só pra ti...
compartilhe..divida...

Não olhe pro passado como fracasso...
nem o presente com desdém...
faça valer seu valor...
que a vitória logo vêm...

Não conclua sem certeza...
nem desminta o que sabe ser verdade...
não deseje o mal do outro..
apenas por vaidade...

Não ocupe seu tempo com fofocas...
nem fale do que não sabe...
se sabe nem passe adiante...
ser cruel não nos cabe...

Não ocupe seu tempo com besteira..
trabalhe ..produza...realiza......
acredite em vc mais que tudo...

E ajude a quem precisa...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Acceptance means . . .

Acceptance means that you can find the serenity within to let go of the past with its mistakes and regrets , move into the future with a new perspective , and appreciate the opportunity to take a second chance.

Acceptance means that you can find the serenity within to let go of the past with its mistakes and regrets , move into the future with a new perspective , and appreciate the opportunity to take a second chance.

Acceptance means that when difficult times come into your life , you'll find security again and comfort to relieve any pain.

You'll find new dreams , fresh hopes , and forgiveness of the heart.

Acceptance does not mean that you will always be perfect.

It simply means that you'll  always overcome imperfection.

Awesome-wave01Acceptance is the road to peace -letting go of the worst , holding on to the best , and finding the hope inside that continues throughout life.

Acceptance is the heart's best defense,
love's greatest asset , and the easiest way
to keep believing in yourself and others.
(By Regina Hill)




quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Que lindo!

What does "He'e nalu" mean ?

Em Havaiano He’e Nalu significa mais do que a expressão “pegar onda”.
Para este povo Polinésio, Nalu pode ser o Mar, o Oceano, as Ondas e He’e é a ação de deslizar.

Quando estas duas palavras se juntam entende-se “deslizar onda” porém é mais que isso, é fazer parte de Nalu, “fluir em Nalu”.
He’e Nalu é espiritual, sagrado e as forças que emanam desta atividade elevam o Aloha.


Ancient Hawaiians regarded the “he’nalu” (surf) as a permanent celebration, a worship given to the ocean.

“He’e” : a Temple, holy place

“Nalu”: wave, meditation

“Na”: peace, serenity

“Nalu”: thus, expresses the interaction with the waves, through which the
inner balance allows ones self to find the exterior balance, and the
divinities, who in Polynesia, are rather the expression of a fuming world
(volcanic eruptions, cyclones, angry sea…)

The “he’e nalu” is an invocation that makes the world a “heiau” (a temple,
a holy place) it gathers the “manas” (vital energies) to feed the “aumakua”
(the divine spark).

Sinfonia da Chuva

Amei isso!!Ainda mais pra mim que,contrariando a maioria dos cariocas,amo chuva!! :))
Originalíssimoo e criativo!

 

A Ponte do Arco Íris

A Ponte do Arco Íris

Bem do ladinho do céu
tem um lugar chamado Ponte do Arco Íris.

Quando morre um animal
...que foi especial para alguém daqui,
esse animal vai para Ponte do Arco Íris.

Lá, existem riachos e colinas
para que todos os nossos amigos
possam correr e brincar juntos .

Tem muita comida, água e sol,
e nossos amigos estão quentinhos e confortáveis. Todos os animais
que estavam velhos e doentes
voltaram a ter vigor e saúde;
aqueles que estavam machucados ou aleijados
estão inteiros e fortes novamente,
exatamente como nas nossas lembranças
dos tempos que já se foram.

Os animais estão felizes e contentes,
exceto por uma coisinha:
cada um deles sente falta de alguém
muito especial,que teve que ficar para trás.

Todos correm e brincam juntos,
mas chega o dia quando um subitamente para
e olha para longe.
Seus olhos brilhantes estão atentos;
seu corpo treme de ansiedade.

De repente ele começa a correr para longe do grupo,
voando sobre o gramado verde,
suas pernas indo mais e mais rápido.

Você foi avistado,
e quando você e o seu amigo finalmente se
encontrarem,
vocês se abraçam numa reunião feliz,
para nunca serem separados novamente.
Os beijos alegres chovem sobre o seu rosto;
suas mãos afagam de novo a cabeça amada,
e você pode olhar mais uma vez nos olhos
confiantes do seu amigo, ausentes há tanto tempo
da sua vida, mas nunca longe do seu coração.

Aí vocês cruzam juntos a Ponte do Arco Íris....
(desconheço autoria)

 

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Anjos do Oceano

Tinham que ser meus lindinhos: os golfinhos!

domingo, 17 de outubro de 2010

A história do Incenso



Sabe-se que o incenso teve origem na Índia há cerca de 6000 anos. 

As pessoas imaginavam que a fumaça do incenso era o único elo de ligação física entre o homem e os deuses.

No tempo dos faraós, árvores produtoras de incenso eram importadas da costa da Arábia e da Somália. Como os hindus, também babilônios e hebreus antigos se utilizavam do incenso como oferenda.

Os chineses queimavam incensos para lembrar os antepassados, e os japoneses incorporaram a "incensação" ao culto xintoísta. 

Na Grécia e na Roma antigas o incenso servia para "exorcizar" os demônios.

Já a Igreja católica utilizava o incenso em alguns de seus rituais, principalmente nas missas solenes ou quando é dada a bênção do Santíssimo Sacramento, representando a prece coletiva que chega até Deus.

 O incenso estava entre os presentes que os reis magos ofereceram ao menino Jesus. Naquela época a resina aromática, feita de ervas, já era bem antiga e tradicional.

O incenso é obtido de uma espécie vegetal da família das burserácias, originária dos desertos da Arábia e da África. 

A goma-resina, a que se dá o nome de incenso, escorre da árvore através de uma incisão. Quando seca, essa resina é recolhida e queimada (essas árvores são muito citadas nas escrituras sagradas).

Pessoas de todos os tempos e religiões sempre souberam do poder purificador e energético de incenso. 

O ar que respiramos, quando leva para dentro do corpo as essências naturais do incenso, revitaliza o espírito que nele habita, além de deixar o ambiente cheio de paz.

Além da conotação religiosa e de seu efeito místico entre as pessoas, o incenso é bastante apreciado, principalmente no Ocidente, por suas propriedades aromáticas e até mesmo para purificar ambientes, já que o perfume das flores, frutos e madeiras substitui odores de cigarro, gordura e outros.

Para muitos, acender um incenso é um ritual sagrado. Segundo o Padma Purana, texto que faz parte dos Vedas da Índia milenar, o incenso deve ser usado sempre que se desejar preparar o ambiente para meditação, yoga e para obter proteção espiritual. 

E é na constância e regularidade que os efeitos mágicos e energéticos do incenso se manifestam. 

Por isso é importante queimá-los com regularidade, todos os dias nos mesmos horários.

Fazer uma oração ou ter pensamentos positivos enquanto se acende um incenso ajuda a atrair bons fluidos. 

Os horários mais adequados para acender um incenso são o amanhecer, quando o sol está no horizonte, ao meio-dia e ao anoitecer. Isso porque é o movimento do Sol, ou Suria (como é conhecido no Oriente), que determina o momento certo para fazê-lo.

Para escolher um incenso, deve-se levar em conta o aroma, de acordo com seu gosto pessoal, e as propriedades específicas de cada tipo (almíscar do Cairo como afrodisíaco, sândalo negro para meditação etc.).

Para acender o incenso, aproxime sua extremidade de uma chama, até que ela se torne incandescente. 

Movimente o palito suavemente no sentido horário, até que a chame se apague. O ideal é fixar o palito na posição vertical, utilizando-se de um incensário para que as cinzas não se espalhem.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Get here if you can - Oleta Adams

 Linda letra e canção!!

You can reach me by railway,
you can reach me by trailway
You can reach me on an airplane,
you can reach me with your mind
You can reach me by caravan,
cross the desert like an Arab man
I don't care how you get here,
just - get here if you can

You can reach me by sailboat,
climb a tree and swing rope to rope
Take a sled and slide down the slope,
into these arms of mine
You can jump on a speedy colt,
cross the border in a blaze of hope
I don't care how you get here,
just - get here if you can

There are hills and mountains between us
Always something to get over
If I had my way, then surely you would be closer
I need you closer

You can windsurf into my life,
take me up on a carpet ride
You can make it in a big balloon,
but you better make it soon
You can reach me by caravan,
cross the desert like an Arab man
I don't care how you get here,
just - get here if you can

I don't care, I dont care, I need you right here right now

I need you right here, right now, right by my side

I don't care how you get here, just - get here if you can