e abre a alma,
solta o corpo
e acorda,
adormecendo… Para o tempo,
repara que a noite,
ainda criança,
percorre a rua dos sonhos,
das ânsias, vontades , ideais,
esperanças iluminadas,
nesta paz
em que me quedo,
desta sombra
alastrando os sentimentos.
Para e repara
que não somos apenas nós,
nem os outros,
nem os mais e mais que ainda virão
e que tanto ainda teremos a aprender…
Para nem que seja um momento
e repara que há qualquer coisa mais,
que vai para além de nós
e que nos obriga a acordar de novo para o mundo,
em cada noite que cai…
em cada dia que se levanta…
Para e repara
que esta vida são três dias;
ontem, hoje e amanhã…
E que o mais importante está aqui no agora,
ao arrebatares da vida
a tua própria vida,
arrancada do útero da terra,
semeada no vento…
Para e repara
dentro de ti.
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